Desde menino uma das maiores preocupações que minha Nonna Concchetta tinha comigo era conhecer meus amigos, saber com quem eu compartilhava os momentos de diversão e sacanagens de moleque. A referência - e aprovação - era sempre ligada ao sobrenome de "famiglia" que, invariavelmente, era - ou tinha de ser - italiano.
Bastava chegar algum novo amigo a me chamar para brincar e lá vinha o interrogatório prévio:
- Chi è questo ragazzo?
- O Claudio, Nonna.
- Che cos'è la gente?
- Dos Bordini lá do Sítio Oliveiro.
- Così, va bene. Sentenciava, como o STF... sem chance de recurso.
Eu não lembro quantos habitantes havia na minha cidade quando eu era menino, mas lembro - e muito bem - que as brincadeiras eram quase todas na rua... e sem correr nenhum risco. Muitas delas aconteciam a noite - enquanto as mães e nonnas ficavam sentadas a fofocar.
Uma das brincadeiras que tenho muita saudade era "Polícia e Ladrão"! Mas nada a ver com o mundo de hoje, pois era apenas uma forma de dividir a garotada em duas equipes e brincar de pega-esconde. Sabe como a área era delimitada? Simples: pelos postes com iluminação! Até onde eles estavam estava valendo correr e esconder! Que saudade!
Voltando pra minha Nonna Concchetta lembrei do ditado: "Me diga com quem andas que te direi quem és"!... e nesse caso o bacalhau é nobre, pois está muito bem acompanhado.
Alla ricetta...
Ingredientes:
400g de bacalhau Gadus Mohrua dessalgado e desossado (2 nacos)
200g de cogumelos Porto Belo grandes cortados em fatias grossas
1 mini abobrinha cortada ao meio na longitudinal
4 mini cebolas inteiras
2 talinhos de salsão tenros (escolher os do interior)
1 tomate maduro, firme, sem sementes, cortado em 4 partes
Folhas de salsão para decorar
Folhas de coentro para decorar
1 dente de alho fatiado e dourado em azeite
Azeite de oliva qb
Sal qb
Mãos no bacalhau:
Eu limpo e pico todos os ingredientes muito bem.
Passo as cebolas em água fervendo por 3 minutos apenas para tirar a agressividade. Reservo.
Levo uma boa sartén ao fogo com um fio de azeite e douro as fatias de alho. Reservo sobre papel absorvente para ficarem bem crocantes. Se tiver excesso de azeite, retiro e reservo.
Na mesma sartén entro com os cogumelos.
Uma rápida girada e chegam as abobrinhas viradas para baixo.
Já é a hora das cebolas e tomate. Cuido para que fiquem bem "al dente", ajusto o sal e reservo.
Ainda na mesma sartén entro com os nacos de bacalhau, adiciono mais azeite daquele reservado e deixo dourar de ambos os lados.
Enquanto os nacos de bacalhau terminam de dourar arranjo os acompanhantes em dois pratos reservando um lugar no centro.
Nesses lugares vão diretamente os nacos de bacalhau. Termino a decoração com as fatias douradas de alho e as folhas de salsão e coentro.
Serve 2 porções.
O pulo do Chef: Por nada desse mundo eu tiro a pele do bacalhau. Comê-la é uma opção, mantê-la no preparo é obrigação.
Deixe aí abaixo sua avaliação com um simples clique.
Bastava chegar algum novo amigo a me chamar para brincar e lá vinha o interrogatório prévio:
- Chi è questo ragazzo?
- O Claudio, Nonna.
- Che cos'è la gente?
- Dos Bordini lá do Sítio Oliveiro.
- Così, va bene. Sentenciava, como o STF... sem chance de recurso.
Eu não lembro quantos habitantes havia na minha cidade quando eu era menino, mas lembro - e muito bem - que as brincadeiras eram quase todas na rua... e sem correr nenhum risco. Muitas delas aconteciam a noite - enquanto as mães e nonnas ficavam sentadas a fofocar.
Uma das brincadeiras que tenho muita saudade era "Polícia e Ladrão"! Mas nada a ver com o mundo de hoje, pois era apenas uma forma de dividir a garotada em duas equipes e brincar de pega-esconde. Sabe como a área era delimitada? Simples: pelos postes com iluminação! Até onde eles estavam estava valendo correr e esconder! Que saudade!
Voltando pra minha Nonna Concchetta lembrei do ditado: "Me diga com quem andas que te direi quem és"!... e nesse caso o bacalhau é nobre, pois está muito bem acompanhado.
Alla ricetta...
Ingredientes:
400g de bacalhau Gadus Mohrua dessalgado e desossado (2 nacos)
200g de cogumelos Porto Belo grandes cortados em fatias grossas
1 mini abobrinha cortada ao meio na longitudinal
4 mini cebolas inteiras
2 talinhos de salsão tenros (escolher os do interior)
1 tomate maduro, firme, sem sementes, cortado em 4 partes
Folhas de salsão para decorar
Folhas de coentro para decorar
1 dente de alho fatiado e dourado em azeite
Azeite de oliva qb
Sal qb
Mãos no bacalhau:
Eu limpo e pico todos os ingredientes muito bem.
Passo as cebolas em água fervendo por 3 minutos apenas para tirar a agressividade. Reservo.
Levo uma boa sartén ao fogo com um fio de azeite e douro as fatias de alho. Reservo sobre papel absorvente para ficarem bem crocantes. Se tiver excesso de azeite, retiro e reservo.
Na mesma sartén entro com os cogumelos.
Uma rápida girada e chegam as abobrinhas viradas para baixo.
Já é a hora das cebolas e tomate. Cuido para que fiquem bem "al dente", ajusto o sal e reservo.
Ainda na mesma sartén entro com os nacos de bacalhau, adiciono mais azeite daquele reservado e deixo dourar de ambos os lados.
Enquanto os nacos de bacalhau terminam de dourar arranjo os acompanhantes em dois pratos reservando um lugar no centro.
Nesses lugares vão diretamente os nacos de bacalhau. Termino a decoração com as fatias douradas de alho e as folhas de salsão e coentro.
Serve 2 porções.
O pulo do Chef: Por nada desse mundo eu tiro a pele do bacalhau. Comê-la é uma opção, mantê-la no preparo é obrigação.
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